sexta-feira, 13 de junho de 2014

Imagina na Copa! Brasil x Croácia - Que os jogos comecem!

Começou a Copa do Mundo meus amigos, e um jogo de abertura certamente é algo completamente diferente, algo envolto de histórias que certamente carrega muita expectativa. Desde 1998 acompanho cerimônias de abertura e essa de hoje certamente foi das mais turbulentas, por conta de todo contexto político/ideológico que cerca o país desde a famosa revolução dos 0,20 centavos.
Mas vamos as quatro linhas, que é o que importa nessa festa do futebol. O Brasil foi a campo escalado em um 4-2-3-1 - 2. Júlio César, 2. Daniel Alves, 3. Thiago Silva, 4. David Luiz e 6. Marcelo ; 17. Luiz Gustavo e 8. Paulinho  depois 18. Hernanes 17 do 2º; 11. Oscar, 10. Neymar depois 16. Ramires 42 do 2ºT e 7. Hulk depois 20. Bernard 23 do 2ºT; 9. Fred – que oscilava para um 5-3-2 defensivamente quando Luiz Gustavo se alinhava aos zagueiros e em um 4-4-2 ofensivo quando  Neymar se infiltrava e se juntava a Fred no ataque.

A Croácia também alinhada em um 4-2-3-1 - Pletikosa, 11. Srna, 5. Corluka, 6. Lovren e 2. Vrsaljko 7. Rakitic e 10. Modric; 4. Perisic, 20. Kovacic (14. Brozovic 15 do 2º) e 18. Olic; 9. Jelavic  19. Rebic 32 do 2º). – que se transformava defensivamente em um 4-4-2 sendo que os 10 jogadores marcavam no campo de defesa.


O jogo começou nervoso, a seleção Croata de maneira inteligente esfriou o ímpeto inicial brasileiro com um sistema de defesa híbrido, ou seja que alternava marcação no campo de ataque e a famosa casinha de caboclo no campo de defesa, com um ferrolho de 10 homens. Modric e Rakitic articulavam bem o time do campo de defesa e os pontas croatas levavam vantagem no confronto contra os laterais brasileiros. O primeiro gol do jogo, aos 10 min do primeiro tempo, saiu em uma jogada dessas em que a Croácia adiantou sua marcação, Olic levou vantagem sobre Daniel Alves que permitiu o cruzamento para Jelavic e em uma fatalidade o lateral brasileiro Marcelo acabou fazendo o primeiro gol da Copa do Mundo. O Brasil novamente encontrou dificuldades no setor de criação, o time de Felipão não se sente bem quando tem que propor o jogo e se limitava a levantar bolas na área a Fred. Os volantes não tem capacidade criativa suficiente para armar o jogo de trás e Paulinho que seria esse homem surpresa não realizou uma boa partida. Entretanto em um momento de pura vibração e técnica no meio campo Oscar brigou pela bola na intermédiária e Neymar em sua característica que é carregar, levou a pelota até a entrada da área e em um chute bem colocado empataria  o jogo aos  28min do primeiro tempo (na minha visão o goleiro Croata estava mal posicionado no lance, configurando uma falha).


Começa o segundo tempo com um padrão parecido com o primeiro, entretanto a Croácia tinha mais a bola,  Brasovic deu ao time uma consistência e uma verticalidade que Matteo Kovacic não conseguiu aplicar ao jogo. Entretanto em uma jogada clássica de times de Luis Felipe  Scolari, quando a Croácia estava melhor em campo aconteceu saiu o segundo gol,  penetração em diagonal e o centro avante Fred executando o Pivô. Se  o Gol saísse nessa jogada tudo bem, mas Don Fredón com toda sua experiência de brasileirão e penalty’s a brasileira chamou o contato do zagueiro Lovren e esparramou  na grande área, atuação digna de   Leonardo di Cáprio, que estava presente no Itaquerão. Neymar cobra com firmeza para aliviar a tenção e colocar o Brasil no comando do placar.

O erro do árbitro mudaria todo o panorama da peleja, visto que os amarelos passariam a jogar no seu estilo preferido, sem a bola, puxando contra ataques agora guiados por Hernanes que entrara no lugar de Paulinho, o arco perfeito e do garoto Bernard, aquele com alegria nas pernas, a Flecha Brasileira que entrara no lugar do apagado Hulk. As substituições surtiram efeito e o terceiro gol foi sintomático, em uma jogadaça de gente grande protagonizada por Oscar aos 45 min do segundo tempo, que carregou a bola do meio campo em velocidade, se livrando de defensores croatas e da entrada da área em uma tacada de bilhar protagonizou dos momentos mais bonitos dessa Copa -Golaço.


Concluindo, a Croácia foi um adversário duríssimo que exigiu da seleção brasileira ofensivamente e defensivamente, escancarou alguns pontos fracos da seleção que merecem ser observados por Luiz Felipe Scolari, talvez seja a hora de testar Hernanes ou Fernandinho no meio campo no lugar do irregular Paulinho e na lateral direita, nesse caso é opinião pessoal de quem vos escreve, talvez Maicon seja um lateral mais seguro para a composição  do 4-2-3-1 do que Dani Alves.

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